Os Estados Unidos são a maior economia do planeta, com uma expectativa de Produto Interno Bruto de US$ 24 trilhões. Mercado seguro para investidores, é normalmente para lá que a maioria dos investimentos vai em momentos de incerteza política ou econômica. Por isto, mesmo que você não tenha negócios no nosso país vizinho, é importante ficar atento ao que acontece na parte de cima do continente.
Veja a seguir as principais notícias envolvendo a economia americana e como isso pode interferir nos seus investimentos.
E como está a economia dos Estados Unidos em 2022?
Aumento de juros, inflação alta, recorde de pessoas deixando seus empregos. Segundo o último relatório da agência de risco Moody’s, divulgado no final de junho, apesar desses pontos de atenção e de um baixo crescimento, a economia se mantem estável neste momento, mantendo o rating de “Aaa”.
Em um comunicado, a Moody’s destacou a rapidez com que o país conseguiu sair da pandemia, mantendo uma força de crédito intacta, e diz acreditar que a economia dos EUA e o perfil de crédito permaneçam resilientes a choques, mesmo com os desafios atuais para uma economia global de inflação alta e persistente, condições financeiras mais apertadas e a invasão russa da Ucrânia”.
Inflação e déficit dos Estados Unidos são sinais de alerta
Por outro lado, a Moody’s, assim como diversas outras agências e analistas de risco, levantou a preocupação de que têm crescido os riscos à economia dos Estados Unidos, trazendo a atenção para o aumento gradual do déficit do país, que poderia sair dos atuais 7% do PIB para chegar a 113% do PIB em 2032.
Além disso, a inflação, tão conhecida dos brasileiros, também tem castigado os Estados Unidos. De acordo com o Departamento do Trabalho americano, o índice de preços ao consumidor voltou a subir 1% em maio e atingiu 8,6% em 12 meses, o maior resultado desde dezembro de 1981, quando o índice acumulado foi de 8,9%.
De acordo com especialistas, o aumento dos preços é causado tanto pela política de colocar maior dinheiro em circulação, promovida pelos governos Trump e Biden, quanto pelos reflexos da Guerra da Rússia com a Ucrânia, que tem ocasionado aumentos recordes nos preços dos combustíveis, gerando um efeito cascata com aumento de preços em outros setores (o valor médio do galão de combustível – equivalente a 3,8 litros – passou pela primeira vez dos US$5 em junho deste ano). O resultado de tudo isso foi uma retração de 1,6% no primeiro trimestre na economia americana, conforme anúncio do próprio governo.
Como se prevenir aos efeitos da possível crise
Para barrar a inflação, o que já está acontecendo – e deve aumentar nos próximos meses – é um aumento de juros pelos bancos americanos. Em maio, o Federal Reserve (FED) – o banco central americano – aumentou a taxa básica de juros em 0.5 ponto percentual. No meio de junho, houve um novo aumento, desta vez de 0.75 ponto percentual, passando para a faixa de 1,5% a 1,75%.
Os reflexos destas medidas, ao mesmo tempo em que buscam uma maior segurança para a economia americana, afetam todo o planeta. Juros maiores nos Estados Unidos costumam atrair investidores, que retiram seus aportes de mercados emergentes, como o brasileiro.
Além disso, assim como acontece por aqui, o aumento das taxas básicas e a busca por uma contenção de preços tendem a diminuir os gastos, tanto da população, que tem menos acesso a crédito, quanto do governo, que deve diminuir suas importações.
Tudo isso traz reflexos diretos em seus países que exportadores, como é o caso do Brasil, que tem nos Estados Unidos o segundo maior destino de exportação.
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