Fala comigo!
Hoje, venho aqui para tirar 5 dúvidas muito comuns sobre os investimentos.
Antes de responder essas perguntas, quero fazer uma importante consideração: investir seus recursos sem um objetivo claro vai te deixar mais perdido do que cego em tiroteio.
Se você ainda não os definiu, faça isso imediatamente! É necessário ser muito realista e entender que não existem mágicas e atalhos; trace metas palpáveis com prazos razoáveis.
Então vamos lá:
1. O que avaliar antes de escolher um tipo de investimento?
Vou partir do pressuposto que você me escutou e já tem um planejamento, sendo assim, deve ver quais tipos de investimentos são compatíveis com seu plano. Por exemplo, para constituir uma reserva de emergência, o ideal é que você escolha um ativo extremamente líquido, com baixíssimo risco (explico esses conceitos mais à frente).
Antes de investir, entenda o que é aquele ativo, como é o seu funcionamento e quais são as características positivas e negativas intrínsecas a ele. Saiba como isso se encaixa nas suas metas. Além da liquidez e do risco, observe aspectos como a quantidade mínima necessária para investir e as obrigações tributárias. A parte tributária é um lado importantíssimo, não queremos que se descumpra nada nesse sentido.
2. O que significa liquidez e rentabilidade?
A liquidez de um investimento está relacionada com o prazo e custo necessário para transformá-lo em dinheiro. Fazendo um paralelo com o mercado de automóveis, pense que seu carro é um investimento. Automóveis muito líquidos, são vendidos rapidamente com um preço muito similar ao desejado pelo vendedor. Já os automóveis com baixa liquidez vão demorar a serem vendidos ou serão rapidamente vendidos mas por um preço muito abaixo do desejado.
Já a rentabilidade está relacionada ao ganho de um investimento. Voltando ao exemplo do automóvel: se eu comprei um carro por 50 mil reais e o vendi por 55 mil reais, quer dizer que eu tive uma rentabilidade positiva de 10%.
3. Como a volatilidade impacta nos investimentos e quais cuidados devem ser tomados?
Se você não sabe o que é a volatilidade, eu te explico rapidinho:
Volatilidade é o quanto um investimento pode variar no curto prazo, seja para baixo ou para cima. A volatilidade também pode ser associada ao risco de um investimento.
Com isso em mente, o maior cuidado que você deve ter é alinhar a volatilidade de um investimento com o seu objetivo traçado lá atrás. O grande lance em relação à volatilidade é minimizar as chances de não cumprir seu objetivo graças a uma grande variação negativa de curto prazo do seu investimento.
Mas a volatilidade também pode ser uma grande aliada de um objetivo de acúmulo de patrimônio. Lembra que eu falei que ela representa variações tanto para baixo quanto para cima? Então, ativos muito voláteis podem trazer bons ganhos de curto prazo.
4. Rendimento fixo com bons ganhos existe?
Tão certo quanto os 14 meses de atraso de aluguel do Sr. Madruga (pausa para risadas!), ou o corte para esquerda e chute de Arjen Robben (famosa jogada do holandes) é a máxima dos investimentos: quanto maior o retorno de um investimento, maior será o seu risco. Se alguém te prometeu bons ganhos com baixo risco, preste bastante atenção, se não for algum golpe, com certeza existem riscos ocultos que não foram observados. Os bons ganhos são acompanhados de uma boa dose de risco.
Legenda: o famoso corte do Robben
E o inverso também é verdadeiro. Os investimentos em ativos de baixo risco estão associados a baixos retornos.
5. Qual o melhor planejamento para alcançar independência financeira através de investimentos?
Gosto de pensar como se cada pessoa fosse uma empresa. Uma companhia só fica de pé se for lucrativa. Para isso, ela precisará de um bom planejamento, ofertar bons produtos, soluções e serviços, saber se vender, contratar, negociar, dentre diversas outras coisas. Somente quando a empresa for lucrativa, tiver um bom fluxo de caixa, ela poderá começar a investir em novos projetos, expansões e coisas do tipo.
Nós, seres humanos, funcionamos da mesma forma. A nossa organização financeira pessoal é extremamente importante para os nossos investimentos. Pensa bem, como você pode ter um objetivo financeiro se você não controla nada?
Com a organização bem feita, voltamos ao começo do texto, defina bem os seus objetivos, seja de curto, médio ou longo prazo!
Leve em consideração aspectos como:
- Inflação;
- Renda necessária para independência;
- Expectativa de vida;
- Objetivos patrimoniais (compras de propriedades e seus respectivos custos)
Com os objetivos bem definidos, a melhor forma de conseguir a independência financeira com seus investimentos será na busca por ativos que gerem renda. Opte por ativos que pagam bons dividendos e que protejam seu patrimônio da inflação.
Depois de responder todas essas perguntas, vou responder uma pergunta-bônus 😉:
Qual a melhor carteira hoje para investir?
Acho que já está claro que o investimento perfeito não existe, tudo vai depender da vida de cada indivíduo. Mas existe uma estatística que poucos agentes do mercado financeiro falam abertamente sobre: somente uma parcela ínfima consegue bater o mercado no longo prazo e com consistência. E essa é uma premissa da Carteira byebnk. Ela foi criada para acompanhar os principais índices do mundo! Acreditamos que qualquer pessoa deve ter pelo menos uma parte de seu patrimônio investida na Carteira byebnk, pois, além de apresentar um ótimo resultado, ela traz uma ótima diversificação para sua carteira. Para saber mais, acesse nosso site www.byebnk.com
Até a próxima!
André Lamounier,
engenheiro civil, pela FUMEC,
é diretor de investimentos da byebnk
https://www.linkedin.com/in/andre-lamounier/
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